Arte para teens: “Mudei o meu jeito de olhar para o mundo”

Já há um tempo o ensino de artes para crianças e adolescentes mudou o seu perfil. Deixou de ser resumido a tarefas pouco criativas e repetitivas para aproximar mais os alunos da prática, da criação. Isso pode ser observado em iniciativas criativas de algumas escolas tradicionais, bem como em outras instituições de atividades extracurriculares.

"De uma maneira geral eu diria que há pouco risco (nas escolas). É preciso arriscar mais na educação, com a arte. Hoje em dia estamos assistindo os jovens reinventando a escola de uma maneira surpreendente. É necessário reinventar a escola, reinventar as relações e a ocupação da cidade", diz  artista plástica e professora da EBAC, Mariana Serri.

Essa foi uma das propostas do curso ArtsCool!: Art & Design, realizado em julho, na EBAC, coordenado por Serri. Voltado para alunos a partir de 13 anos, o objetivo das aulas era explorar o potencial criativo de cada um utilizando tecnologias digitais e linguagem visual. Para ela, além de revelar o potencial criativo, a arte amplia o senso crítico, o olhar e o repertório cultural de cada um.

"É importante exercitar a presença, a coletividade, o compartilhamento de experiências, o questionamento, a busca por uma voz própria. A arte e a educação devem, do meu ponto de vista, respeitar e valorizar diferenças e peculiaridades. Num tempo em que estamos vivendo a lamentável extinção do ensino da arte no currículo escolar, é importante lembrar que a arte faz pensar, faz com que sejam feitas escolhas", diz Serri.

Abaixo, três alunos que fizeram o ArtsCool!: Art & Design contam por que o curso foi importante e o que aprenderam.


Helena De Freitas Czapski, 13 anos

"Criar me ajuda a relaxar e é o meu momento de diversão e concentração. Na EBAC eu esperava conhecer melhor alguns campos das artes, adquirir novos conhecimentos e me divertir fazendo o que eu gosto: criar. Aqui aprendi a desenhar com materiais com os quais eu não tinha muito contato, como a pena, tinta, nanquim. Aprendi que é possível criar coisas incríveis com pouquíssimo material e mudei o meu jeito de olhar para o mundo. Uso algumas coisas que aprendi ou aprimorei na EBAC no dia a dia, como a fotografia, desenhos, composição de ambientes e até para fazer mapas mentais coloridos e com escrita feita com a pena para estudar para as provas.”

Sofia Kuriyama, 16 anos

“No curso eu busquei descobrir uma maneira diferente de produzir minha própria arte, além de desenhar melhor. Tenho aulas de arte na escola, mas acho que quando a disciplina é aplicada de uma forma que envolva o aluno com mais atividades práticas do que teórica, isso faz com que o aluno desenvolva uma parte mais criativa e fique motivado. A EBAC me motivou a continuar fazendo aquilo que eu gosto: desenhar.”

Iago Alan Assaf Vieira, 16 anos

“No curso eu busquei descobrir uma maneira diferente de produzir minha própria arte, além de desenhar melhor. Tenho aulas de arte na escola, mas acho que quando a disciplina é aplicada de uma forma que envolva o aluno com mais atividades práticas do que teórica, isso
faz com que o aluno desenvolva uma parte mais criativa e fique motivado. A EBAC me motivou a continuar fazendo aquilo que eu gosto: desenhar.”

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